Déborah!!!! Sua História…
Estava pensando nesta mensagem:
“Eu não sei o que dizer de mim… só quem me conhece é que pode dizer, seria suspeita de tentar me descrever, alias a gente sempre acredita ser uma pessoa incrivelmente maravilhosa e brilhante sem nunca se lembrar dos detalhes que nos tornam humanos…”
Na verdade o que nos torna humanos é acreditar em nós mesmos… pois num grupo animal não humano seríamos acreditado pela força, pela possibilidade de ser melhores predadores… Nest mundo em que vivemos, por mais cruel que somos ainda encontramos um grupo no qual temos a possiblidade de realmente NOS ACEITARMOS COMO SOMOS. POis não importa se outros, por mais que no amem, nos aceitem, se eu ainda não me aceitei…
Aqui, mais importante que o físico, que ter nascido para isso, vale mauito mais os 99% de esforço…
Aqui vale realmete quem você é independente do grupo social a quem vc está se expondo…. aqui vale transformar tudo numa das artes mais difíceis….
Com vocês… DÉBORAH!!!
“Bem, a minha foi o seguinte: estava eu, com meus tres aninhos junto com minha mãe indo levar meu irmão na natação; lá tinha aulas de ballet, porém nunca havia ouvido falar nisso, mas eu gostava de dançar! neste dia, uma das professoras me viu ali parada ( com meu endehors!) e foi até minha mãe e disse: Voce não quer colocar esta menina no ballet não? E minha mãe ficou meio receosa mas me levou lá para conhecer, qual não foi a surpresa dela ao descobrir que eu simplesmente ameeeei dançar ballet? que todos os dias de ballet eu ficava arrumadinha e pronta para ir? eu era uma das melhores alunas, me esforçava muito, tinha grande flexibilidade, mas um certo probleminha nos joelhos me atrapalhavam em certos movimentos, nem por isso, deixava de me esforçar, e foi então que começaram as torçoes… Era levantar, e cair, foi diagnosticado então a instabilidade patelofemural – e então os médicos sempre me mandavam parar com o ballet e minha mãe o fazia… e eu chorava, chorava muito! odiava qualquer outro tipo de esporte, eu gosto de dançar eu dizia… e ballet classico de preferencia… – era muito nova para fazer cirurgia e isso poderia bloquear meu crescimento, foi então, com uns 12 anos, quase inciando meus estudos na ponta, que tive de sair definitivamente do ballet… uma cirurgia espirita me ajudou ( sinceramente, eu digo que foi Deus, pq da noite pro dia, parei de ficar caindo… não acreditava nessas coisas, mas foi a ultima esperança da minha mãe, e deu certo) mas as rotulas ainda saem ate hoje, mas sem dor…
Depois disso achei que era muito velha pra retornar, estava profundamente triste de não ter os joelhos perfeitos, que não queria sber de ballet nunca mais!
Mas não teve jeito… ano passado, aos 22 anos, descobri uma escola com aulas para adultos e não tive medo de me inscrever, na primeira aula quase chorei ao escutar a musica classica que tanto amo! e a professora se assutou em ver como eu ainda lembrava de quase tudo!! me passou para uma turma mais avançada, hoje faço aulas tres
E com joelho ruim ou não o importante é dançar!!! farei o que for preciso para não parar! é minha paixão, é meu eterno amor… o ballet… e que se for pra ser com joelho ruim, que seja… se eu não puder dar grandes saltos tudo bem… com certeza farei um adagio maravilhoso!!!!
tá vendo, nasci pro ballet!!”
Kaaa…. AMEEEIIII VER MINHA HISTORIA AÍ! E ESPERO QUE SIRVA DE ESPERANÇA A MUITAS OUTRAS BAILARINAS QUE SE ACHAM VELHAS DEMAIS, ACIMA DO PESO DEMAIS, COM PROBLEMAS DEMAIS, OU QQ COISA DE MAIS… NÓS PODEMOS SIM, REALIZAR AQUILO QUE QUEREMOS, COM MUITA FORÇA DE VONTADE!!
BEIJOOS
Oi Débby!!!! Já conhecia esta história e sei que é uma história de luta… mas é isso aí: desistir nunca!!!! beijos e parabéns!!!!