Sou atrevida. Não temo o não saber, o desafio até tornar-se saber.

São mulheres que tomam coragem de se desafiarem, desafiarem seus preconceitos e seus medos, seus não saberes. Mulheres que desafiam a vergonha da falta de coordenação motora exigida no ballet e se propõem a se conhecer de uma forma diferente. De dentro pra fora. Que se permitem de mulheres a garotas, meninas, suaves, princesas…

Não pense que ensina-las nasceu assim, de repente. Ensina-las é um aprendizado diário… Ouvi-las, senti-las, percebe-las… Aceitar a admiração que tem por você ter tido a “coragem”/atrevimento de dar forma real e concreta a um sonho que jamais foi só seu.

Daí elas começam com 1 aula… arrumam a agenda… transformam-se em duas… e vão aumentando… se viciam no ballet? no palco? Não… se viciam nelas… esse é o poder do ballet.

Ballet é uma conversa de mim comigo mesma. Com meus músculos mais internos… Com forças invisíveis… Com detalhes tão minúsculos… E tão preciosos que de repente eu/ela descobre que para ser grande é muito muito necessário ser o mínimo com qualidade.

Então não precisa se desculpa dizendo não consegue… porque se conseguisse não ia estar na escola aprendendo o be-a-bá…

Uma aluna querida postou a frase que virou meu lema/tema/mantra: seja sempre melhor que sua melhor desculpa. Ou seja antes de se desculpar lembre-se que sua professora é sua aliada e (no caso dos professores do BalletAdultoKR pelo menos) ela esta ali para te dar todos os instrumentos para você ser o seu melhor a cada dia.

Sendo assim… pergunte. Mesmo que a pergunta parecer ser “idiota”, “básica”… são as perguntas que nos ensinam a ensinar, são os questionamentos que nos permitem refletir.

Nossa e tudo isso para dizer por favor não digam eu não consigo, perguntem COMO FAZ.

Esse fim de semana vai ter muito ballet.

E eu espero por vocês!!!

um beijo, KR
(porque toda bailarina deveria ter sua caixinha! )